quarta-feira, 25 de abril de 2012




Meu  parceirasso, Vitor Martins, campeão na categoria 55MB em torneio realizado em São Bernardo do Campo SP, SBTC, venceu a final no tie break, depois de salvar 11 (!!!) match points em 2h e 30 de jogo.

PARABÈNS VITÂO !!!!!!!

domingo, 11 de março de 2012

 Com Fernando Meligeni em Franca , num Festival realizado em 2009.
 Com Fabio Silberberg, ex tenista profissional.
 Com Givaldo Barbosa, ex tenista profissional.
 Com Kirmair.
 Com Luciana Tella, ex tenista profissional.
 Com Patrícia Medrado, ex tenista profissional.
Em 1996 com Jaime Oncins em São Paulo.
Nesse encontro com Oncins, vi Guga jogar pela primeira vez, ainda não era o Guga que encantou o mundo, mas vê-lo jogar já era encantador.
 Eu e meu parceiro Luis Brocanelli, campeões dos Jogos Regionais de 2011.
 Dando aula na AABB.
Na AABB

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Desabafo .

Esse texto também é de Oswaldo Maraucci da ESPN e fala sobre a postura e conduta de Tomás Belucci.
Novamente muito bem escrito e de claro entendimento, saboroso de ler.

BASTA!!!!!
Matheus , respeito demais sua opinião, mas entenda que sacrificios fazem parte do caminho de qualquer esportista e no Tenis não é diferente, ainda mais no Brasil. O Bellucci é um tenista top 30 por méritos seus e não se discute. Mas foi ele quem falou que seria top 10!!! Foi ele quem disse apos perder uma partida que o seu adversário teve muita sorte !!!!! Pode buscar no youtube um Bate Bola na ESPN que participei. Foi ele quem falou que no Brasil so exitem 2 técnicos!!!! Foi ele quem falou que ia para o Aus Open 2012 para jogar bem ?? !!!!! Sem considerar as pisadas ao longo de sua carreira enqto juvenil!!!!! Ou na véspera de um Roland Gaqrros, ja profissional. Ele é uma pessoa pública, um ídolo ( mesmo que para alguns, como vc) e REPRESENTA UM PAÍS !!!! DEVE SIM UMA SATISFAÇÃO PARA TODA UMA TORCIDA QUE SEMPRE ESTA DISPOSTA E PRONTA PARA ESQUECER E APOIÁ-LO NA PRÓXIMA PARTIDA, ENTÃO ESPERAMOS, QUEREMOS , EXIGIMOS PELO MENOS LUTA,LUTA LUTA !!!! Sei muito bem quais são os sacrifícios, as dificuldades de um juvenil, seus pais e treinadores. Mas agora ele é um PROFISSIONAL, que vive desse esporte, que recebe um bom dinheiro de seus patrocinadores e lhes deve uma satisfação porque esse dinheiro não nasceu no mato ou foi achado no lixo. Se quiser , procure no meu face uma pequena HISTORIA QUE CONTEI SOBRE GUGA/LARRY e talvez voce entenda um pouco mais disso tudo que estou falando.
O que sinto nas palavras de todos torcedores, eu inclusive, não é uma cobrança por vitórias, como fazemos com os nossos times do coração. O que nós queremos é garra,superação, LUTA,LUTA,LUTA. Perder faz parte de qualquer esporte, aliás , da vida. Só que é a partir delas ou por causa delas que crescemos, evoluimos e seguimos atrás dos nossos sonhos e muitas vezes , depois de cair e levantar "n" vezes, conseguimos.
Desculpem o desabafo !!!!!

Òtima história.

Segue um texto de Oswaldo Maraucci, comentarista da ESPN , treinador e profundo conhecedor do nosso esporte, acho esse relato fabuloso, cheio de detalhes e histórias de dois ícones do nosso tênis.
"Conforme o prometido, segue um pequeno relato do que vi , convivi e acompanhei ao longo da trajetória da parceria entre Guga e Larry.
Conheci Guga quando ele tinha 13 ou 14 anos e seu técnico ainda era Carlinhos Alves, também de Florianópolis e pai de Nanda Alves, hoje tenista profissional. Nessa mesma epoca eu iniciava minha trajetória como técnico no circuito juvenil, treinando Vitor Martins, Ernane e Daniel Mello ( irmãos do duplista Marcelo Mello), Pedro Zannoni, Fabio Gil e Tatiana Oliveira. Viajávamos todo o circuito ITF, COSAT e Brasileiro. Pouco tempo depois Guga passou a treinar com Larry Passos e dentro de uma rotina em comum e encontros constantes Larry e eu iniciamos nossa amizade. Larry aos meus olhos sempre fora um estudioso,trabalhador, batalhador e disciplinador, por isso já tinha no seu currículo tenistas como Andréia Vieira e Marcus Barbosa (Bocão), entre outros. Foi uma época difícil, atravessávamos a segunda metade da década de 80, com a mesma dificuldade em conseguir patrocinadores e o dólar nas nuvens.
Nunca é demais lembrar que estes juvenis fizeram parte de uma geração que tinha por aqui tenistas como Marcio Carlson, Pedro Braga, Marcelo Cesana, Adriano Ferreira e no exterior Nicolas Lapenti, Marcelo Rios, Jimmy Zimanskyi, Lindsay Davenport, Yevgeny Kafelnikov, Albert Costa e outros mais.
Estava presente na 1ª participação do Guga, quando este ainda juvenil foi convidado a integrar a equipe brasileira num encontro de Copa Davis (Brasil x Bahamas no Tijuca Tênis Clube/RJ) ,como estava presente também na estréia dele como titular, já profissional no encontro Brasil x Venezuela no Tênis Clube de Santos. Neste período eu era auxiliar técnico da equipe brasileira que tinha como Capitão/Técnico Paulo Cleto.
Antes de continuar, deixo bem claro que o sucesso de muitos tenistas, senão a maioria, está diretamente associado a sua formação como pessoa. Considero o papel da família na educação, formação, valores morais e éticos fundamental. E a partir de tais considerações que começamos a ver os diferenciais do Guga, o papel que sua família exerceu e onde começa também a atuação de Larry.
Em muitos momentos, prevaleceu-se a vontade, o conhecimento e as orientações do Técnico. Por outro lado houve a concordância, a confiança e o respeito por parte da mãe do Guga, Dona Alice, no trabalho proposto. Entendam que começava assim uma história que continha os ingredientes principais para o sucesso. Pois, para o desassossego dos técnicos, nos deparamos corriqueiramente com pais que dão palpites sem fundamentos, impõem suas vontades e muito pior, dão ouvidos aos filhos e aos seus caprichos, esquecendo ou desconhecendo que um adolescente é um ser em formação e passivo de mudanças constantes de opinião.
Cansei de ver esse filme ao longo da minha carreira que infelizmente ele sempre se repete tendo como final o fracasso.
Cabe aqui um esclarecimento: ser Técnico, com T maiúsculo, principalmente de infanto-juvenil, é ser treinador, babá, amigo, pai, mãe, orientador e, sobretudo educador. É abrir mão da família, dos amigos, da grana, das férias, sábados e domingos, viajar para os piores lugares que se possa imaginar, dormir e comer muito mal, além de uma estressante rotina de treinos e jogos, enfim, é uma profissão para poucos. Ser tenista profissional também é para poucos, pois poucos estão dispostos a passar por situações tão adversas.
Mas, Larry e Guga e Guga e Larry provaram que é possível tornar o sonho em realidade.
Para que vocês entendam como a realidade é difícil relato aqui tres situações.
Larry começava a montar sua Academia em Balneário Camburiú e certa vez comentou comigo que precisava construir o muro e que comprava os blocos de pouco em pouco , quando sobrava uma grana e me lembro da sua tristeza quando fortes chuvas derrubaram grande parte desse muro. Também me lembro quando Larry me ligou, véspera de embarcarmos para o Circuito de Verão juvenil na Europa, preocupado e pedindo ajuda, pois o patrocinador do Guga dias antes havia cancelado o patrocínio. Para aqueles que não sabem, Larry vendeu o seu carro para viabilizar tal viagem.
Já como profissional nos encontramos em vários lugares, mas em especial relato essa passagem: Estávamos em Indian Wells/ Palm Springs, eu treinando Jaime Oncins e Roberto Jabali e após o almoço num restaurante onde a conta foi de U$ 20 por cabeça ( nesta época o dólar estava 1/1), Larry me chama de canto e diz:” Osvaldo, nós não temos condições de gastar U$ 40,00 por refeição, U$ 80,00 por dia, estou buscando uma casa de família e aí poderei cozinhar para nós”. Ainda tentei argumentar, dizendo que poderíamos dividir os meus pedidos reforçando-os com as entradas ( sopas e saladas) que os jogadores nunca comiam. Larry respondeu: ”Osvaldo, o Guga me fez prometer que nas viagens ou comeríamos juntos e as mesmas coisas ou voltaríamos para o Brasil na mesma hora”. Em tempo, é, ou pelo menos era costume, Técnicos fazerem qualquer sacrifício para viabilizar as viagens ( coisas como comer a sobra do jogador, dormir no chão, etc).
Faço questão de fazer esse relato para que todos entendam e saibam o que esses dois passaram juntos. Essa história foi construída ao longo dos anos, calcada em muito sacrifício, sofrimento e luta. E não conheço nenhuma história de sucesso, qualquer que seja a atividade humana onde sacrifício, dedicação, entrega, persistência, etc,etc não façam parte deste enredo.
Portanto, comparar a relação Larry/Guga com a relação Larry/Bellucci, a meu ver, não é justa, pois no caso do Bellucci , Larry não participou da sua formação como pessoa e tampouco como tenista. Sobre Tomaz Bellucci, o que sei é que esta atitude que tomou dispensando o Larry não é novidade na sua carreira juvenil e profissional e foi ouvindo pessoas que conviveram com ele, alguns profissionais que com ele trabalharam e assistindo suas infelizes e desastradas entrevistas após derrotas inaceitáveis, surpreendentes e ao mesmo tempo decepcionantes é que podemos coletar dados suficientes para formarmos nossas opiniões. Portanto, tudo o que eu sei é o que vocês sabem.... quer dizer... quase tudo.
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  • Você e outras 47 pessoas curtiram isto.
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    • Dudu Hutter GUGA é meu maior ídolo no esporte, além de ser extremamente simples, fui ver GUGA X AGASSI no maracanãzinho, ali ele se tornou mais ídolo ainda.
      há 3 horas · 
    • Fulvio Stagi Não deu para ler tudo
      há 3 horas · 
    • Edson Freitas Extremamente feliz e correto em suas colocaçoes. Ja tive em desacordo em algumas transmissoes, com posiçoes suas, faz parte. Mas como voce foi simplista e correto nessas afirmaçoes.Mas vc sabe por experiencia ppropria. Por isso a ESPN tem a equipe que tem. E viva a naçao ZUMBI.
      há 3 horas · 
    • Edinho Godoy Minha referência no esporte. Guga para sempre!
      há 3 horas · 
    • Gervásio Cordeiro Belo relato... Fortalece minha tese de ter o TÊNIS como esporte favorito e quase único, graças a alguém deveras especial... Gustavo KUERTEN, o nosso mais que cativante GUGA, símbolo maior do esportista ideal... Parabéns, amigo MARAUCCI...
      há 3 horas · 
    • Luiz Alberto Moura Isso é que faz do Guga um ídolo como foi Senna, Zico e outros. É um panteão para poucos. Para os que querem muito. Esse é/foi o diferencial do Guga.
      há 3 horas · 
    • João Anderson 
      Eu não sabia 10% dos que você relatou aqui,Osvaldo, e já era fã e admirador do Guga e do Larry. Sim...falo do Guga e do Larry pois não há como desvincular esses dois caras.
      Os discursos do Guga ao receber um troféu sempre mencionavam o Lar...Ver mais
      há 3 horas · 
    • Ricardo Do Amaral 
      MARAUCCI ... eu sabia da sua trajetória como tecnico e que tb havia participado da equipe Davis, sabia que era um otimo profissional. Quando li o seu texto sobre o Bellucci percebi que falavamos a mesma lingua e depois desse relato, confess...Ver mais
      há 3 horas ·  ·  2
    • João Anderson Vale ressaltar, Ricardo, que o Fino é um cara digno por demais. Merece muito o nosso aplauso e nossa admiração. O Guga, o Fino, o Larry e o Osvaldo são caras que fazem muito bem ao tênis, ao contrário de outras peças que estão espalhadas por ai.
      há 3 horas ·  ·  1
    • Rita Santos Barbosa Osvaldo Maraucci, adoro historias de respeito e amor ! Adorei !!!
      há 3 horas ·  ·  1
    • Bruno Franco da Paz verdadeiro Idolo! Guga! =D
      há 3 horas · 
    • Ricardo Do Amaral 
      João Anderson , Cara sem duvida .... no meu Hall of Fame esses caras tem seu lugar definido , não pelo titulos que ganharam, mas pela pessoa que eles sao !! Demais .... Rita Santos Barbosa, lembra ha umas semanas atras la na Fan Page do Bra...Ver mais
      há 3 horas ·  ·  1
    • Henrique Palomba Parabéns mais uma vez pelo excelente texto Osvaldinho!!!
      há 3 horas · 
    • Dionéia Martins Osvaldo Maraucci valeu pelo relato aqui, aprendi a gostar do tennis vendo Guga jogar, já do Bellucci não posso dizer o mesmo pois não gosto da atitude dele como pessoa e jogador.
      há 3 horas · 
    • João Anderson Pois é, Ricardo. É que estou cansado do brasileiro fazendo piada de esportistas verdadeiramente dedicados e dignos, mas que não caem nas graças da Globo, por assim dizer. É o caso de gente como o Fino e como o Rubens Barrichello, que são grandes exemplos de vida, porém são tratados como dois caras quaisquer.
      há 3 horas ·  ·  1
    • Rita Santos Barbosa 
      Vi sim , Ricardo ! mas sabe o que acho do Bellucci ,nao tem perfil de um campeao , ele pra mim , e um tenista que aprendeu jogar bem , mas talento , como um Monfils , um Dolgopolov e tantos outros ele nao tem...ele nao se diverte jogando , ...Ver mais
      há 2 horas ·  ·  1
    • Ricardo Do Amaral 
      Rita, concordo sim .... é oq eu penso ... ele joga bem eu acho, sabe bater na bola e tudo mais ... mas disse tudo não tem atitude de campeão ! Eu sempre disse que ele ia ser jogador top 20 pra cima ... queria mto estar errado sobre isso, ma...Ver mais
      há 2 horas ·  ·  1
    • Rita Santos Barbosa sera , Ricardo ....? ele ja tem idade .....e depois carisma , a gente nasce ou nao ...e o "resto "a gente aprende desde crianca......senao ....nao !
      há 2 horas · 
    • Rita Santos Barbosa Olha , ja tentei torcer por ele .....mas sinceramente ...ele e muito chato ! rsrs
      há 2 horas · 
    • André Domingos Mais do que Técnicos, vocês formam pessoas para a VERDADEIRA VIDA!
      E isso independe se a pessoa se tornará um tenista profissional ou um administrador de empresa, professor de educação fisica, advogado...
      Durante os jogos que esse GRAND SLAM chamado VIDA nos apresenta, cada ponto jogado, cada virada de game, vocês técnicos sempre serão lembrados.
      Forte abraço,
      André Oliveira - Santos / SP
      há 2 horas ·  ·  2
    • Tenis Bahia Sorry Osvaldo Maraucci vc sabe o horário do jogo Federer X Karlovic
      há ± 1 hora · 
    • Kaique Barbirato Parabéns pelo post Osvaldo Maraucci muito bem argumentado!
      há ± 1 hora · 
    • Leandro Brandao Esses são ídolos...!!!
      Muita vontade de vencer!!!
      há 35 minutos · 
    • Carlos Vazquez Bellucci esta esperando a globalização do seu nome pela suave voz do Galvão Bueno, ai vai pro Faustão, e fica feliz
      há 2 segundos ·